O professor destacou a importância do trabalho de uma equipe multiprofissional para a terapia aquática e o fortalecimento de grupo proporcionado pela capacitação, que “não só trouxe as terapias, mas a socialização e a integração entre os novos servidores que ingressaram neste ano na Fundação e os antigos”.
O curso contou com atividades
práticas em sintonia com a realidade dos profissionais da FCEE, com
treinamentos com os próprios usuários do Cener. “Buscamos fortalecer o
que fazer, como fazer e por que fazer terapia aquática”, apontou Paulo.
O professor conta que também foram realizadas vivências pessoais na
água para que os profissionais trabalhassem com seus próprios corpos.
“Isso traz o autoconhecimento e a consciência de que é preciso trabalhar
não só com os outros, mas consigo mesmo. As pessoas precisam de um
tempo para elas mesmas”.
Por fim, Paulo chamou a atenção para a importância da continuidade da reflexão e das práticas realizadas durante o treinamento.
“O curso não acaba em quatro aulas. Uma das coisas que eu sabia é que seriam quebrados alguns paradigmas. Quis mostrar que a sensibilidade, o feeling, só se aprende na prática. Sim, temos que ser conhecedores das técnicas, mas é preciso treinar a sensibilidade – esse é o diferencial", enfatiza o docente.
Participantes tiveram momento para compartilhar opiniões e experiências
O encerramento do curso, na última sexta-feira (5) à tarde, foi dedicado ao compartilhamento de experiências, momento no qual os participantes puderam expressar suas opiniões sobre os quatro dias de aprendizado. “O curso apresentou muitas coisas novas para o nosso trabalho e outras que já conhecíamos, mas que pudemos ver que podemos estruturá-lo melhor ainda”, aponta Eugênia de Fatima Quito, professora de educação física.
Já Letícia Carneiro, fisioterapeuta, destacou os benefícios das atividades na água para os usuários do Cener. “Nesses dias pudemos refletir sobre a prática na água. Fico imaginando, se já é tão bom para nós, que temos todos os movimentos, imaginem como é para as crianças com limitações, poder ter a liberdade de estar na piscina, de interagir com o profissional”.
Os participantes apontaram a contribuição do curso para o debate sobre o papel a ser desempenhado por cada profissional, mas principalmente da equipe. “Pudemos tirar muitas dúvidas. Gostei muito da visão holística que o curso trouxe sobre as terapias, e da motivação”, ressalta Geovana Régis, fisioterapeuta.
Luciano Ricardo Souza, professor de educação física, conta que o Cener percorreu uma trajetória árdua para realizar este treinamento, que foi muito esperado pelos servidores do Centro. “Foram muitos projetos para chegar aqui. Quando a instituição investe no trabalho das pessoas, elas se sentem valorizadas”.
Joyce Alves Franco, também profissional de educação física, complementou: “há algum tempo já buscávamos essa qualificação do trabalho na água, que me fez refletir e fortaleceu minhas convicções sobre as possibilidades dessas terapias. O professor conseguiu mostrar com propriedade e sensibilidade a abordagem da educação física”.
A maioria dos profissionais que participou do curso faz parte da equipe de reabilitação aquática do Cener.
Assessoria de Comunicação FCEE