Guilherme tem deficiência auditiva desde os cinco anos de idade, quando, após uma febre alta que desencadeou uma surdez súbita e a perda da visão do olho direito, foi hospitalizado e diagnosticado como portador da Síndrome Cogan, doença imunológica pouco conhecida do ouvido interno que traz sequelas na visão e audição. A Síndrome é também considerada como uma doença autoimune, ou seja, é o próprio sistema imunológico do paciente que produz anticorpos que atacam o ouvido e os tecidos dos olhos.
Em 2011, Guilherme iniciou atendimento com a equipe do CAS, que após estudo junto ao serviço de audiologia o encaminhou às avaliações para a colocação do implante. Segundo a equipe, o implante coclear irá melhorar sua capacidade de processar os estímulos auditivos e, em conjunto com os atendimentos fornecidos pelo Centro para reabilitação auditiva, possibilitará a continuidade do seu desenvolvimento linguístico e de aprendizagem.
Saiba mais sobre o implante coclear
O implante coclear é um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, que estimula eletricamente as fibras nervosas remanescentes, permitindo a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo a fim de ser decodificado pelo córtex cerebral. É um aparelho implantado na orelha cirurgicamente e capaz de estimular diretamente o nervo auditivo, causando sensações sonoras.
O implante tem uma porção interna, que fica dentro da orelha do paciente, e uma porção externa, que é acoplada logo atrás da orelha e se mantém em posição por meio de um imã. Ele oferece ao usuário capacidades auditivas importantes e melhora da comunicação.
Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de
Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS)
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