dscn299324/10/12 - A delegação esportiva do estado de Santa Catarina, composta por 102 atletas e 58 técnicos, staff e guias, foi uma das maiores pontuadoras na classificação geral das Paralimpíadas Escolares. Considerado o maior evento esportivo do planeta para atletas em fase estudantil, a competição reuniu em São Paulo, de 16 a 19 de outubro, mais de 1200 competidores de 24 estados e Distrito Federal. Entre os participantes, estavam cinco atletas da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE).

Os representantes da FCEE foram Júlia Pereira Marcelino e Daniel Veras Silvestre, na modalidade Bocha Paralímpica; Lucas de Andrade, Lucas Mascarenhas dos Anjos e Bruno Ludwig Hoffmann, no Futebol 7 para paralisados cerebrais; além do técnico Jefferson Roberto Seeber, coordenador do Centro de Educação Física (Ceduf) da Fundação.

Daniel conquistou a medalha de bronze na Bocha  Paralímpica (classe BC3, categoria A) e Julia, o sexto lugar (classe BC1, categoria A) na mesma modalidade. No futebol 7, os atletas conquistaram o quinto lugar e a equipe de Santa Catarina foi a vencedora  do troféu “Fair Play”, como a equipe mais disciplinada e organizada. Nessa mesma categoria, o atleta Júlio César Batista Ramalho, de Blumenau, foi destacado como revelação.

Participando pela primeira vez, Daniel estava muito satisfeito com o resultado alcançado. “Nós treinamos muito”, afirma.  A mãe e calheira do atleta, Josiane Ana Veras Silvestre, não escondia a emoção. “Faz um ano que estamos treinando. Nos PARAJESC o Dani venceu todas as suas partidas, inclusive contra atletas de outra categoria. Não pensávamos em chegar tão longe na primeira vez, mas conseguimos”, conta. O pai do atleta, que viajou por conta própria para acompanhar o filho, também vibrava a cada ponto conquistado.

Júlia, já em sua segunda participação nas Paralimpíadas, comemorou sua evolução nos jogos. “Ano passado eu fiquei em sétimo lugar, este ano já melhorei”. A mãe e assistente Maria Catarina Marcelino concorda. “A cada ano vemos como está forte a competição, novos atletas surgem e a disputa fica mais difícil, mas iremos continuar treinando, pois a Júlia tem apenas doze anos e muito futuro pela frente”.

No futebol 7, apesar das derrotas, os atletas estavam felizes pela oportunidade de participar. “Bruno gostaria de ter ficado em uma melhor colocação, mas admite que os adversários eram muito superiores, inclusive com atletas que integram as categorias de base da Seleção Brasileira. Lucas Andrade era a simpatia em pessoa, batendo foto a todo instante. Já Lucas dos Anjos, participando pela primeira vez, estava deslumbrado com tudo que via, desde a viagem de avião até o fato de ficar sozinho em um hotel, sem a supervisão de sua mãe”, relata o técnico Jefferson.

A equipe do Ceduf conta que era muito grande a expectativa na cerimônia de encerramento das Paralimpíadas quanto ao anúncio da premiação geral, tendo em vista as boas colocações alcançadas em todas as modalidades. “Ao ser anunciado o terceiro lugar geral para Santa Catarina, a alegria tomou conta de toda a delegação, pois foi um prêmio ao esforço de todos, já que cada ponto conquistado foi somado para garantir esta colocação”, conta Jefferson. "De volta a Santa Catarina, a  palavra mais ouvida por todos na chegada foi 'parabéns', além de agradecimentos de todos os pais por esta oportunidade de os filhos vivenciarem essa experiência única".

A FCEE mantém atividades de treinamento em diversas modalidades esportivas: Bocha Paralimpica, Bocha Raffa , Futebol de salão, futebol 7, Tênis de Mesa e outras. Mais informações através do telefone (48) 3381-1676.

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 Assessoria de Comunicação FCEE

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