O Libras Brincando começou a ser desenvolvido em 2006 pela Númera. Durante todo esse tempo, contou com o apoio pedagógico da FCEE para o desenvolvimento dos jogos educativos. Para a presidente Rosemeri, o destaque do projeto está na inclusão e na integração da criança surda com colegas ouvintes que o software proporciona. “A Fundação tem um compromisso com a sociedade, o de disseminar o conhecimento e de ensinar de várias maneiras, e a tecnologia é aliada nesta tarefa”.
Patrícia Amaral, coordenadora do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento as Pessoas com Surdez (Cas), também ressalta a integração em sala de aula. “A criança é atraída pela tela do computador, pelos jogos coloridos, e isso estimula os ouvintes a aprenderem a língua de sinais, por serem curiosos e quererem se comunicar com os colegas surdos. Já os alunos com surdez podem se sentir valorizados por terem uma atividade na língua deles e, assim, sentir-se parte da sala de aula e da sociedade”.
Atualmente a rede estadual de ensino de Santa Catarina conta com mais de mil alunos surdos, das séries iniciais à Educação de Jovens e Adultos. A parcela de estudantes de 4 a 8 anos deverá ser beneficiada pelo projeto - não só os surdos, mas também os ouvintes que poderão aprender Libras brincando.
A abertura do evento aconteceu com os discursos da presidente Rosemeri Bartucheski e dos convidados que compuseram a mesa: o sócio-diretor da Númera Juliano Soares dos Santos; a representante da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Fernanda Beduschi Antoniolli; e a representante do deputado José Nei Ascari, da Comissão de Defesa dos Diretos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legistlativa de Santa Catarina (Alesc), Janice Aparecida Krasniak. |
Na sequência, Juliano Soares dos Santos (sentado à mesa),sócio-diretor da Númera, apresentou o software Libras Brincando e contou um pouco da trajetória do projeto. |
Profissionais da FCEE que colaboraram com o projeto foram chamados pela supervisora de atividades educacionais nuclear Elaine Carmelita Piucco, a pedido da presidente Rosemeri, para um agradecimento. |
Toda a apresentação contou com intérpretes de Libras. |
Após a abertura, crianças testararam o software na sala informatizada do Centro Tecnológico (Cetep) da FCEE. |
|
As mães das crianças que testaram o software aprovaram a iniciativa: |
"Libras para ela é essencial, se o mundo utilizasse mais a comunicação em Libras, tudo seria melhor”, diz Simone Stolf da Silva, mãe de Julia, 8 anos. Maria Gorete de Faria, mãe de Natália, 12 anos, acredita que essa ferramenta vai ser muito importante para o ensino de Libras na escola. “Acho que os alunos surdos vão ter uma qualidade melhor de ensino. Espero que as escolas adotem”. “Achei ótimo, as crianças adoram mexer no computador. Assim eles podem ter um aprendizado melhor, ainda mais brincando”, diz Clair Wilhelm, mãe de Ana Paula, 11 anos. Márcia Rodrigues Ferreira, mãe de Lucas, 13 anos, também gosta da ideia de atividades em Libras no computador. “Ele gostou muito”, conta. |
Assessoria de Comunicação FCEE
Notícias relacionadas
21/9/2012 - Acontece hoje na FCEE o lançamento do Libras Brincando
11/9/2012 - FCEE e Númera acertam lançamento do Libras Brincando
27/9/2011 - FCEE apresenta projetos inéditos ao governador
12/9/2011 - Projeto Libras Brincando tem mais uma fase concluída
31/8/2011 - FCEE desenvolve projeto de jogo educativo em Libras