Para falar da temática, Vânia compartilhou suas experiências em projetos
desenvolvidos na Fundação, no Centro de Educação e Trabalho (Cenet) e
no Naah/s. Segundo a professora, o interesse das pessoas que assistiram à
palestra (professores, profissionais da área da educação especial, pais
de alunos com deficiência) por assuntos específicos foi o que conduziu
suas apresentações, sempre relacionadas à temática principal: a arte
como elemento de inclusão na educação especial.
Vânia defende que a
arte na escola pode servir de instrumento para a inclusão e para o
exercício da cidadania de diversas formas. “Especialmente nos momentos
em que proporcionamos aos alunos a exposição de seus trabalhos em
lugares adequados à apreciação do público - como galerias, museus,
escolas, locais públicos, etc. Ao mostrar suas obras, podemos ver que
eles se sentem valorizados e incluídos, conhecem pessoas diferentes,
podem testar a reação do público diante do que produziram".
Neste contexto, destaca a importância de a escola oferecer oficinas de arte diversificadas como forma de explorar diferentes habilidades dos alunos e até descobrir talentos. “Às vezes o aluno não é tão bom em uma atividade, por exemplo, em pintura, mas é ótimo em origami, em cerâmica. É importante oferecer oportunidades para os alunos mostrarem suas habilidades”.
Assessoria de Comunicação FCEE