Contexto: existem surdos adultos que inventam seus próprios sinais (sinais caseiros) ou se expressam por outras formas de comunicação, como mímicas. Isso acontece por não terem contato com outros surdos, o que impossibilita a aquisição da língua da comunidade surda, a LIBRAS.

Esta defasagem linguística faz com que desistam da escola muito cedo, o que torna ainda mais complicada sua inserção no mercado de trabalho, criando uma barreira para a sua independência e desenvolvimento. São pessoas que geralmente ficam em casa, sendo tratados como dependentes de uma família, e consequentemente de uma sociedade que não acredita na capacidade dele de agir por conta própria.

Sendo assim, é de suma importância que se propicie espaços para que essas pessoas possam ter contato com outros surdos, com sua língua, resgatando assim sua autoestima, independência e respeito dentro da sociedade, reconhecendo sua identidade enquanto pessoa surda.

Atendimento: acontece uma vez por semana, com duração de 90 minutos. O desligamento se dará através da análise dos profissionais envolvidos no atendimento, levando em consideração a aquisição da LIBRAS pelo surdo e sua independência na comunicação com outros surdos.

Público-alvo: surdos a partir de 14 anos de idade, com ou sem outros comprometimentos, que não tiveram oportunidade de adquirir a LIBRAS.

Contexto: a comunicação exerce papel fundamental para a vida de qualquer indivíduo, proporcionando, além do desenvolvimento cultural, o delineamento de sua identidade. Para o surdo, a LIBRAS é de fundamental importância no seu desenvolvimento e nas relações familiares e sociais.

Em uma família com filho surdo, acrescenta-se às tarefas comuns a qualquer outra família o aprendizado dessa língua para interagir com ele.

Atendimento: duas vezes por semana. Os grupos são formados de acordo com os horários de atendimento das usuários, aproveitando o tempo em que os pais aguardam seus filhos.

Público-alvo: pais de surdos atendidos no CAS.

Contexto: o Programa Pedagógico elaborado pela Fundação Catarinense de Educação Especial e implantado por meio da Política de Educação Especial do Estado de Santa Catarina tem por objetivo qualificar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos da educação especial. Neste contexto, o Serviço de Estudos e Aprendizagem da Língua Portuguesa (SEALP) tem como objetivos promover estudos, pesquisas e capacitações no ensino da Língua Portuguesa escrita como L2 para surdos.

Atendimento: será desenvolvido em grupos compostos por, no máximo, por quatro crianças, com duração de 1h30 minutos cada, duas vezes por semana, podendo sofrer alterações conforme necessidade.

Público-alvo: para ser elegível ao serviço, é preciso: 1. ter diagnóstico de surdez; 2. ter a LIBRAS como primeira língua; 3. frequentar o ensino regular (fundamental e médio)