01/10/13 - Durante os dias 24 e 25 de setembro, representantes de escolas estaduais regulares responsáveis pela educação especial de Xanxerê, além das Apaes da região e de Ouro Verde participaram de um encontro com a fonoaudióloga Kátia Helena Pereira, que atua na Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). As atividades, que aconteceram no plenário da Câmara de Vereadores, foram encerradas na quarta-feira.
O encontro com as educadoras foi organizado pela SDR de Xanxerê, na área
da educação especial. De acordo com a educadora Claudete Mussio,
sentiu-se a necessidade de trabalhar o tema Transtorno de Déficit de
Atenção e Hiperatividade (TDH) e Transtorno do Processamento Auditivo em
razão do grande número de crianças e adultos identificados com esse
problema. Fundação Catarinense de Educação Especial A fonoaudióloga Kátia Helena Pereira, durante dois dias realizou o curso com assuntos voltados ao transtorno no processamento auditivo e as comorbidades que podem estar associadas. Segundo Kátia, em um grupo de jovens e crianças, cerca de 10% tem TDH e esse número chega a 20% na população geral. Já o transtorno processamento auditivo chega a 2% nas crianças e 20% na população geral. Ainda conforme a fonoaudióloga, o principal fator é a falta de encaminhamento ao profissional especializado, pois há desconhecimento dos profissionais tanto da saúde como da educação sobre essas patologias. "O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é identificado na pessoa quando ocorre agitação motora, é uma criança que o tempo todo está levantando, distraindo o colega, não consegue se concentrar na sala de aula. Identificado esse aluno, o encaminhamento é feito para um psiquiatra infantil. Já o Transtorno do Processamento Auditivo é uma criança distraída, que às vezes a mãe e a professora falam e ela não escuta, não consegue gravar tudo o que a professora falou, tem dificuldade de ler e interpreta. Nesse caso, a criança é encaminhada para o fonoaudiólogo", explica Kátia.
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Fonte: Tudo sobre Xanxerê.com - matéria e fotos por Carol Debiasi |