dsc0036304/10/13 – Até o final da tarde de hoje, a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) realiza o I Fórum Catarinense sobre Transtorno do Processamento Auditivo, organizado pela Gerência de Capacitação, Articulação e Extensão (Gecae) e coordenado pelo Centro de Avaliação e Encaminhamento (Cenae). A abertura aconteceu hoje pela manhã, com a introdução ao tema pela integradora de educação especial Maria Stela Lopes Sumienski, e as boas vindas pela presidente Rosemeri Bartucheski.

O Fórum tem como objetivo capacitar profissionais das áreas da Saúde, Educação e Social sobre o Transtorno do Processamento Auditivo, auxiliando desta forma no processo terapêutico e educacional dos indivíduos que apresentam o transtorno.
O evento, que tem o apoio de Unitron Connect e Audire Centro Auditivo, conta com aproximadamente 180 participantes.

Quem abre as palestras do dia é a professora doutora Sheila Balen, fonoaudióloga, mestre em Fonoaudiologia e doutora em Psicologia, para falar do processamento auditivo e suas bases neurofisiológicas e desenvolvimento das habilidades auditivas, em um primeiro momento, e, depois do coffe break, apresentar aspectos do Transtorno do Processamento Auditivo (TPA) e as alterações da linguagem oral e da fala.

Após o intervalo de almoço, às 13h, a doutora volta para dar continuidade à temática do TPA, desta vez apresentando aspectos sobre as alterações da leitura/escrita e da aprendizagem relacionadas ao transtorno.

E para fechar os debates do Fórum, Juliana Gonçalves Gerente, fisioterapeuta, mestre em Reabilitação na especialidade de Deficiência Visual, vem falar sobre processamento visual.

Após o encerramento das palestras, será disponibilizado tempo para perguntas dos participantes.

O evento conta com a tradução simultânea em LIBRAS realizada pelos intérpretes do Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS).


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O transtorno do processamento auditivo é uma disfunção da audição, relacionada às vias auditivas centrais, e que impacta negativamente nas áreas da aprendizagem, socialização e educacional. Mesmo sendo um transtorno que impacta negativamente na vida dos indivíduos com esse problema, são poucos os casos diagnosticados e encaminhados para tratamento - fato que geralmente ocorre pela falta de conhecimento dos profissionais a respeito da patologia.

De acordo com a American Speech and Hearing Association (ASHA), segundo dados de 2005, quase 20% da população, entre crianças, jovens e adultos apresentam este transtorno. Segundo Chermak e Musiek (1997), 2 a 5 % da população de crianças em idade escolar apresentam tal patologia.

A FCEE, preocupada em poder prestar o serviço de diagnóstico do transtorno do processamento auditivo, iniciou a realização deste exame em agosto de 2012. Atualmente a Fundação conta com uma lista de espera de 152 pessoas.


Assessoria de Comunicação FCEE

 
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A integradora Maria Stela Sumienski fez uma breve apresentação do assunto, e destacou que a Fundação deu início à realização do exame que diagnostica o transtorno em agosto de 2012, e que hoje conta com uma lista de espera de 152 pessoas.
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A presidente da FCEE, Rose Bartucheski, deu as boas vindas para os participantes do Fórum e destacou a importância do diagnóstico e da busca pela parceria de outras instituições governamentais para o tratamento adequado. "Precisamos prestar os serviços, mas não isoladamente, e sim em conjunto com postos de saúde, hospitais, instituições de pesquisa, etc".   
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Palestrante professora doutora Sheila Balen.
 
 
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O que: I Fórum Catarinense sobre Transtorno do Processamento Auditivo 

Horário: das 8h às 12h e 13h Às 17h

Carga horária: 8 horas

Onde: auditório da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE)

Público-alvo: profissionais das áreas da saúde (fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, médico otorrinolaringologista, neurologista, psiquiatra, pediatra), social (assistente social) e da educação (pedagogos e professores de sala). Também é voltado para estudantes dessas áreas.  

Objetivo: capacitar os profissionais das áreas da Saúde, Educação e Social no que se refere ao Transtorno do Processamento Auditivo, auxiliando assim no processo terapêutico e educacional dos indivíduos que apresentam este transtorno. 

Objetivos específicos:

(1) apresentar aos profissionais da Saúde, Educação e Social os procedimentos realizados no processo de avaliação, possibilitando a atualização da equipe técnica desta e de outras instituições para melhorar o encaminhamento da clientela procedente de todo o Estado de Santa Catarina;

(2) promover um espaço de divulgação para que os profissionais da Saúde, Educação e Social consigam identificar os indivíduos que apresentam características do transtorno do processamento auditivo;

(3) atualizar conhecimento dos profissionais da educação e da saúde que atuam diretamente com diagnóstico e reabilitação dos pacientes com transtorno do processamento auditivo;

(4) desenvolver o conhecimento dos profissionais da educação que atuam diretamente e indiretamente com os indivíduos que apresentam o transtorno do processamento auditivo, com a finalidade de promover orientações de atividades específicas voltado para sala de aula para cada habilidade auditiva alterada. 

Conteúdo programático:

- Processamento auditivo e suas bases neurofisiológicas;
- Desenvolvimento das habilidades auditivas;
- Transtorno do Processamento Auditivo e as alterações da linguagem oral e da fala;
- Transtorno do Processamento Auditivo e as alterações da leitura/escrita e da aprendizagem;
- As implicações do Transtorno do Processamento Visual.


Edital | Programação do evento

 
 
Ministrantes do evento


Dra. Sheila Balen (UFRN)


Graduação em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Santa Maria (1993), Mestrado em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1997) e Doutorado em Psicologia (Neurociências e Comportamento) pela Universidade de São Paulo (2001). Diretora da Academia Brasileira de Audiologia (2009-2011). Docente do Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Pesquisadora do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde do Hospital Universitário Onofre Lopes da UFRN. Atua em pesquisas nas áreas da audiologia infantil e da neurociências e suas interfaces com os mecanismos atencionais, de memória e de linguagem, bem como do desenvolvimento de habilidades cognitivas e perceptuais em bebês e crianças. Os estudos envolvem protocolos de avaliação e diagnóstico audiológico e do processamento auditivo (central) e programas computadorizados para triagem auditiva, do processamento auditivo e de reabilitação auditiva envolvendo telessaúde e teleeducação. Fonte: CNPq


Ms. Juliana Gonçalves da Silva Gerente (FCEE)


Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2000) e mestrado em Reabilitação na Especialidade de Deficiência Visual pela Universidade Técnica de Lisboa (2004), revalidado pela Universidade Federal do Santa Catarina (UFSC). Atualmente é reabilitadora visual da Fundação Catarinense de Educação Especial. Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em Reabilitação em Deficiência Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: cegueira, baixa visão, percepção visual, reabilitação visual, educação especial, terapia visual e desenvolvimento neuropsicomotor. Fonte: CNPq
 
 
 

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