O Fórum tem como objetivo capacitar profissionais das áreas da
Saúde, Educação e Social sobre o Transtorno do Processamento Auditivo,
auxiliando desta forma no processo terapêutico e educacional dos
indivíduos que apresentam o transtorno.
O evento, que tem o apoio de Unitron Connect e Audire Centro Auditivo, conta com aproximadamente 180 participantes.
Quem
abre as palestras do dia é a professora doutora Sheila Balen,
fonoaudióloga, mestre em Fonoaudiologia e doutora em Psicologia, para
falar do processamento auditivo e suas bases neurofisiológicas e
desenvolvimento das habilidades auditivas, em um primeiro momento, e,
depois do coffe break, apresentar aspectos do Transtorno do
Processamento Auditivo (TPA) e as alterações da linguagem oral e da
fala.
Após o intervalo de almoço, às 13h, a doutora volta para
dar continuidade à temática do TPA, desta vez apresentando aspectos
sobre as alterações da leitura/escrita e da aprendizagem relacionadas ao
transtorno.
E para fechar os debates do Fórum, Juliana Gonçalves Gerente, fisioterapeuta, mestre em Reabilitação
na especialidade de Deficiência Visual, vem falar sobre processamento
visual.
Após o encerramento das palestras, será disponibilizado tempo para perguntas dos participantes.
O evento conta com a tradução simultânea em LIBRAS realizada pelos intérpretes do Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS).
Saiba mais
O
transtorno do processamento auditivo é uma disfunção da audição,
relacionada às vias auditivas centrais, e que impacta negativamente nas
áreas da aprendizagem, socialização e educacional. Mesmo sendo um
transtorno que impacta negativamente na vida dos indivíduos com esse
problema, são poucos os casos diagnosticados e encaminhados para
tratamento - fato que geralmente ocorre pela falta de conhecimento dos
profissionais a respeito da patologia.
De acordo com a American
Speech and Hearing Association (ASHA), segundo dados de 2005, quase 20%
da população, entre crianças, jovens e adultos apresentam este
transtorno. Segundo Chermak e Musiek (1997), 2 a 5 % da população de
crianças em idade escolar apresentam tal patologia.
A FCEE,
preocupada em poder prestar o serviço de diagnóstico do transtorno do
processamento auditivo, iniciou a realização deste exame em agosto de
2012. Atualmente a Fundação conta com uma lista de espera de 152
pessoas.
Assessoria de Comunicação FCEE
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A presidente da FCEE, Rose Bartucheski, deu as boas vindas para os participantes do Fórum e destacou a importância do diagnóstico e da busca pela parceria de outras instituições governamentais para o tratamento adequado. "Precisamos prestar os serviços, mas não isoladamente, e sim em conjunto com postos de saúde, hospitais, instituições de pesquisa, etc". |
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Saiba mais
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O que: I Fórum Catarinense sobre Transtorno do Processamento Auditivo
Horário: das 8h às 12h e 13h Às 17h
Carga horária: 8 horas
Onde: auditório da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE)
Público-alvo: profissionais das áreas da saúde (fonoaudiólogos,
psicólogos, terapeutas ocupacionais, médico otorrinolaringologista,
neurologista, psiquiatra, pediatra), social (assistente social) e da
educação (pedagogos e professores de sala). Também é voltado para
estudantes dessas áreas.
Objetivo: capacitar os profissionais das áreas da Saúde,
Educação e Social no que se refere ao Transtorno do Processamento
Auditivo, auxiliando assim no processo terapêutico e educacional dos
indivíduos que apresentam este transtorno.
Objetivos específicos:
(1) apresentar aos profissionais da Saúde, Educação e Social os
procedimentos realizados no processo de avaliação, possibilitando a
atualização da equipe técnica desta e de outras instituições para
melhorar o encaminhamento da clientela procedente de todo o Estado de
Santa Catarina;
(2) promover um espaço de divulgação para que os profissionais da
Saúde, Educação e Social consigam identificar os indivíduos que
apresentam características do transtorno do processamento auditivo;
(3) atualizar conhecimento dos profissionais da educação e da saúde
que atuam diretamente com diagnóstico e reabilitação dos pacientes com
transtorno do processamento auditivo;
(4) desenvolver o conhecimento dos profissionais da educação que
atuam diretamente e indiretamente com os indivíduos que apresentam o
transtorno do processamento auditivo, com a finalidade de promover
orientações de atividades específicas voltado para sala de aula para
cada habilidade auditiva alterada.
Conteúdo programático:
- Processamento auditivo e suas bases neurofisiológicas;
- Desenvolvimento das habilidades auditivas;
- Transtorno do Processamento Auditivo e as alterações da linguagem oral e da fala;
- Transtorno do Processamento Auditivo e as alterações da leitura/escrita e da aprendizagem;
- As implicações do Transtorno do Processamento Visual.
Edital | Programação do evento
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Ministrantes do evento
Dra. Sheila Balen (UFRN)
Graduação em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Santa Maria
(1993), Mestrado em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo (1997) e Doutorado em Psicologia (Neurociências e
Comportamento) pela Universidade de São Paulo (2001). Diretora da
Academia Brasileira de Audiologia (2009-2011). Docente do Curso de
Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Pesquisadora do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde do Hospital
Universitário Onofre Lopes da UFRN. Atua em pesquisas nas áreas da
audiologia infantil e da neurociências e suas interfaces com os
mecanismos atencionais, de memória e de linguagem, bem como do
desenvolvimento de habilidades cognitivas e perceptuais em bebês e
crianças. Os estudos envolvem protocolos de avaliação e diagnóstico
audiológico e do processamento auditivo (central) e programas
computadorizados para triagem auditiva, do processamento auditivo e de
reabilitação auditiva envolvendo telessaúde e teleeducação. Fonte: CNPq
Ms. Juliana Gonçalves da Silva Gerente (FCEE)
Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Santa
Catarina (2000) e mestrado em Reabilitação na Especialidade de
Deficiência Visual pela Universidade Técnica de Lisboa (2004),
revalidado pela Universidade Federal do Santa Catarina (UFSC).
Atualmente é reabilitadora visual da Fundação Catarinense de Educação
Especial. Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em
Reabilitação em Deficiência Visual, atuando principalmente nos seguintes
temas: cegueira, baixa visão, percepção visual, reabilitação visual,
educação especial, terapia visual e desenvolvimento neuropsicomotor.
Fonte: CNPq
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