00230/10/14 - Os beneficiados pelo trabalho da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Criciúma (APAE) contam, a partir desta terça-feira (29), com um novo local dedicado às equipes de fisioterapia. A entidade apresentou a autoridades e representantes da comunidade o pediasuit, que consiste em uma série de itens destinados a facilitar o processo de desenvolvimento das capacidades motoras dos alunos. A presidente da FCEE, Rose Bartucheski, representou o governador Raimundo Colombo no evento. 
 
A sala onde trabalham os fisioterapeutas será destinada principalmente a seguir os protocolos do PediaSuit. Conforme informações da APAE, o PediaSuit é indicado no tratamento do atraso no desenvolvimento motor, distúrbios de equilíbrio, alterações em coordenação motora, diminuição da massa óssea e diminuição da força muscular.

Ao acompanhar a demonstração, o vice-prefeito Verceli Nunes Coral enalteceu o empenho das fisioterapeutas da instituição. “Presenciamos a este momento de evolução, reunimos novos motivos para reforçar a gratidão pela saúde e tudo o que temos. Essas pessoas que fazem o bonito trabalho de ajudar os alunos, comemorando cada pequena vitória no processo de recuperação, merecem os cumprimentos pela dedicação aos excepcionais”, destacou.

Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma


 
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Mobilidade e equilíbrio

O pediasuit consiste numa roupa ortopédica macia e dinâmica dividida em colete, calção, joelheiras e calçados adaptados. As partes são interligadas por tracionadores elásticos e emborrachados que estabilizam o paciente, que conta com a estrutura da gaiola metálica para os exercícios e se manter de pé.

A terapeuta ocupacional, Natália dos Reis, explica que a estabilidade adquirida no equipamento é interpretada pelo cérebro e garante a evolução mais rápida no tratamento. “Além da parte motora, outras especialidades podem ser trabalhadas enquanto o paciente fica no pediasuit”, completa a especialista.

Para o alongamento é necessário “soltar” a musculatura antes de vestir a roupa especial, processo que dura cerca de 30 minutos. O protocolo do tratamento intensivo estabelece sessões de duas a quatro horas por dia, durante quatro semanas. Depois, o paciente volta para os demais tratamentos e depois de seis meses passa por nova sessão intensiva no pediasuit. “A evolução é muito boa com este tratamento. A cada módulo intensivo trabalhamos objetivos específicos com cada paciente. A evolução de um mês equivale a de seis meses em outro método”, resume a terapeuta.

Adultos, jovens ou crianças podem usar o equipamento. Além da paralisia cerebral, pacientes, autistas e com outras síndromes genéticas apresentaram evolução após o tratamento no pediasuit, desenvolvido na década de 1970 por fisioterapeutas americanos. Os estudos do método terapêutico começaram na Polônia devido a problemas motores apresentados por astronautas russos depois de passarem longos períodos no espaço.

Com informações da Agência AL

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