Autor do projeto de lei que instituiu o dia da pessoa com
síndrome de down no calendário catarinense, o deputado José Milton
Scheffer Scheffer enfatizou a importância de discutir o tema e agregar
novos conhecimentos, de modo a contribuir para que as pessoas possam
viver com autonomia e realizar os seus sonhos.“Quanto mais informações a
sociedade tiver, maior será a inclusão. Precisamos fazer com que a
sociedade tenha um novo olhar sobre as pessoas com síndrome de down
porque, afinal, somos todos diferentes.”
Na opinião do presidente
da Federação das Apaes de Santa Catarina, Júlio Cesar Aguiar, “um mundo
melhor passa pela pessoa com deficiência”. Ele ressaltou que é preciso
quebrar barreiras e disseminar conhecimento para fazer o melhor possível
a cada aluno.
Projeto de Lei
Com o controle e o registro,
será possível atender e orientar melhor as famílias desde o nascimento
da criança, conforme explicou Jéssica. “Quando mais tarde a família é
encaminhada para atendimento especializado, mais demora a realizar os
exames clínicos necessários e a iniciar a estimulação da criança.” O
registro também possibilitará o conhecimento real do número de pessoas
com síndrome de down existente no estado e a formulação de políticas
públicas específicas.
Mãe de Davi, 2 anos, Damara Schumacher não
sabia que teria um filho com síndrome de down. No segundo dia de vida do
menino, recebeu a notícia de forma traumática, transmitida por um
médico que disse que ele era “mongol”. Somente quando Davi tinha seis
meses Damara foi orientada a procurar atendimento especializado na
associação Amor pra Down e começou a descobrir o potencial do filho.
“Ele é uma criança que enche de alegria a nossa vida.”
Fonte: AGÊNCIA AL/ Lisandrea Costa |
|