24/10/14 - A terceira edição da Mostra do Núcleo de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S), ocorrida nos dias 22 e 23 de outubro, atraiu um grande número de pessoas para a FCEE, entre alunos, ex-alunos, professores e pesquisadores de entidades parceiras, jornalistas e familiares, que prestigiaram as apresentações especiais dos cerca de 50 alunos com altas habilidades e superdotação atendidos pela FCEE.
Com a missão de difundir e fomentar a identificação e o desenvolvimento das altas habilidades/superdotação em Santa Catarina, a Mostra do NAAH/S chegou este ano a sua terceira edição, atraindo um público de cerca de 150 pessoas para a cerimônia de abertura, que ocorreu no Auditório da FCEE e contou com a participação de educadores, gestores e parceiros da instituição atuantes na área de educação especial para altas habilidades, como a professora e pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Gilka Girardello, que divertiu a plateia com a sua “Contação de Histórias”.
Dois ex-alunos da FCEE, Leonardo Scur e Bárbara Jordão, hoje estudantes de ensino médio no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC), também participaram da cerimônia de abertura, relatando suas experiências. Bárbara, hoje com 16 anos, contou que através das atividades de origami e artes visuais conseguiu perder a timidez e entender que a sua falta de concentração na escola era fruto da sua alta capacidade de entender as matérias rapidamente. “No futuro quero cursar faculdade de Arquitetura”, afirmou a menina, que hoje cursa Edificações no IFSC.
A cerimônia de abertura da III Mostra do NAAH/S contou ainda com apresentações especiais das equipes do Projeto Pianíssimo, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), e da Ginástica Rítmica do Instituto Estadual de Educação (IEE).
“O principal objetivo desta mostra é apresentar trabalhos dos alunos e, assim, dar visibilidade ao tema da superdotação, evitando que muitos alunos superdotados passem despercebidos nas escolas regulares”, explica a psicóloga Andréia Rosélia Panchiniak, coordenadora do NAAH/S.
“É importante que a sociedade saiba que existe atendimento educacional especializado para crianças superdotadas, as quais muitas vezes acabam abandonando a escola por serem alvo de preconceito”, ressalta a coordenadora do NAAH/S, lembrando que existem leis que estipulam este tipo de educação especial. “Os alunos superdotados costumam ser críticos e questionadores e as famílias chegam até nós muito preocupadas”, explica Andréia.
Confira abaixo algumas fotos do evento: