O professor de educação física da FCEE, Fernando Bueno, responsável pelas aulas de capoeira, destaca a importância de se promover debates sobre este tema. “Casos recentes de racismo demonstram que, infelizmente, o Brasil está longe de ser uma sociedade com baixos índices de discriminação racial. Isso se torna ainda mais contundente para pessoas que somam diversas características/alvo de preconceitos, como as pessoas negras com deficiência. A esse fenômeno social dá-se o título de Intolerância Correlata”, afirma o Mestre de Capoeira, também conhecido como Tuti.
Capoeira na FCEE
Desde 2012, o CEDUF promove aulas de capoeira para usuários e aprendizes dos Centros de Educação e Vivência (CEVI), Educação e Trabalho (CENET) e Reabilitação (CENER), além da Associação Catarinense da Síndrome do X-Frágil. Promovidas pelo professor Fernando Bueno, que defende a capoeira como um importante recurso no processo didático-pedagógico para pessoas com deficiência, as aulas reúnem atualmente cerca de 80 educandos da FCEE com deficiências intelectuais e físicas com idades entre sete e 65 anos.