em LIBRAS','width=560,height=315,left='+(screen.availWidth/2-280)+',top='+(screen.availHeight/2-157.5)+'');return false;"> 01/07/2015 - Idealizado por um usuário de 14 anos do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S) da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), o projeto “Origami e seus benefícios” reuniu um grupo de aprendizes do Centro de Educação e Trabalho (CENET) com diagnóstico de deficiência mental em dois encontros com o objetivo de desenvolver os diversos benefícios originados com a prática das dobraduras em papel do origami.
“O origami ajuda a desenvolver a coordenação motora fina, a criativa, a concentração e a paciência”, explica Lucas Yuki Imamura, de 14 anos, aluno do NAAH/S e idealizador do projeto, que tinha como objetivo inicial realizar uma ação voluntária com pessoas com deficiência. “A primeira aula foi muito produtiva, conseguimos fazer três modelos de origami do nível fácil, mas eu acredito que alguns alunos poderiam ter feito origamis mais difíceis”, acrescentou Lucas, que é descendente de japoneses.
O projeto foi dividido em dois encontros direcionados para um grupo de aprendizes do CENET com idades entre 14 e 22 anos e diagnóstico de deficiência mental leve a moderada, participantes dos grupos Iniciação ao Trabalho e Auxiliar Administrativo. No primeiro encontro, realizado em meados de junho, orientados por Lucas, os alunos confeccionaram dobraduras de animais, como cachorro, coelho e sapo. O segundo encontro deverá ocorrer na primeira semana de julho.
A boa receptividade do trabalho proposto aos aprendizes do CENET surpreendeu a todos. “Os alunos gostaram muito, se interessaram pelo tema e foram inclusive pesquisar na internet sobre o assunto”, afirma a professora Márcia Teresinha Miranda, responsável por parte do grupo de aprendizes que participou do projeto. “A prática de origami trabalhou, além da coordenação motora e da percepção, também a memória dos alunos, que foram incentivados a memorizar as sequencias de dobraduras”, acrescenta a professora de educação especial, adiantando que a iniciativa do aluno do NAAH/S já gerou propostas para encontros com outros grupos do CENET e novos encontros com o grupo atual.
NAAH/S E CENET
Pessoas com altas habilidades/superdotação (AH/SD), assim como as pessoas com deficiência e as com transtornos globais do desenvolvimento, definem o público-alvo da educação especial, resguardadas por leis, devem receber um atendimento educacional especializado visando seu desenvolvimento.
O Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação da FCEE dirige suas ações aos alunos matriculados na rede regular de ensino que tenham indicativo de altas habilidades/superdotação, promovendo a identificação, o atendimento e o desenvolvimento
desses educandos nas escolas públicas e demais sistemas educacionais do Estado, oferecendo serviços como assessoria à rede regular de ensino, orientação às famílias, apoio psicológico aos alunos e encaminhamento para instituições parceiras.
Já o Centro de Educação e Trabalho da FCEE é o centro especializado cujo objetivo é desenvolver metodologias e realizar encaminhamentos na área da Educação Profissional e Emprego, em consonância com as políticas públicas de inclusão, voltados para pessoas com diagnóstico de deficiência e/ou transtorno global do desenvolvimento (TGD), com idade igual ou superior a 14 anos.