Nessa quinta-feira, 16, aconteceu o primeiro Encontro de Altas Habilidades/Superdotação da Região de Joinville para troca de experiências e capacitação aos profissionais da educação. Estiveram presentes a Presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Rosemeri Bartucheski, juntamente com o Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE) Prof. Pedro de Souza e a coordenadora do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação (NAAHS), Andreia Roselia Panchiniak.
A organização é da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) por meio do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação (NAAHS) e da Gerência Regional de Educação de Joinville (Gered). Foi realizado no auditório do Centro de Educação Profissional Dario Salles (Cedup), no bairro Itaum.
A Gered fez uma avaliação em escolas da região e 64 crianças apresentaram indicadores de altas habilidades. “Como os 13 alunos têm predominância em matemática, linguagem e liderança nós optamos por fazer o projeto piloto na Escola de Educação Básica Jandira D’Ávila”, conta Beatrícia Rossini Pereira, do setor de educação especial da Gered. Todos estão no sexto ano do ensino fundamental. “O objetivo é ampliar e suplementar o conhecimento deles”.
Para o diretor de ensino, pesquisa e extensão da FCEE, Pedro de Souza, esses estudantes exigem um atendimento educacional especializado por parte da escola e da família. “Na sala de aula ele pode ser reconhecido como um aluno que incomoda bastante a turma. Além disso, as perguntas são sempre avançadas e de conteúdos que ainda estão por vir”. De acordo com o educador, rapidez no raciocínio lógico, facilidade com resolução de problemas e compreensão são as primeiras características que sobressaem.
Crianças identificadas com altas habilidades - podendo ser acadêmica, artística, psicomotricidade ou criatividade - tem um enriquecimento do currículo, aceleração e avanço de nível e série. “É feita com avaliação pedagógica e psicológica. Porém, na maioria dos casos, os professores identificaram ao comparar com os demais colegas de classe”, explica a psicóloga Andreia Roselia Panchiniak, coordenadora do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação (NAAHS).