No mês em que se comemora o Outubro Rosa, a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) adere à campanha internacional pela conscientização das mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, uma das doenças que mais afeta a mulher brasileira. Embora a herança genética seja relevante na formação de cânceres, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), muitos casos recentes da doença estão associados aos hábitos de vida, como alimentação, sedentarismo, obesidade, estresse, tabagismo, entre outros.
A estimativa do Inca é de que em 2016 sejam registrados cerca de 57 mil novos casos a cada 100 mil mulheres em todo o país. E há também um aumento de casos entre mulheres jovens.
A evolução da sociedade moderna provocou grandes mudanças no estilo de vida das pessoas, o que promoveu repercussões no ciclo hormonal feminino, tais como: primeira menstruação precoce, menor número de gestações, gravidez tardia, menor tempo de amamentação e menopausa precoce. Esses fatores levam a mulher a uma exposição mais longa a hormônios femininos, aumentando o risco de desenvolver o câncer de mama.
A melhor forma de combater essa ameaça à mulher é a prevenção, que requer as seguintes mudanças de hábitos:
Ter uma alimentação adequada;
Praticar exercícios físicos regularmente;
Controlar o peso corporal;
Diminuir a carga de estresse;
Não fumar e evitar a ingestão de álcool.
O câncer de mama pode ser diagnosticado precocemente e as estratégias para a sua detecção são fundamentalmente três:
Inspeção das mamas realizada pela própria mulher;
Exame clínico das mamas realizado anualmente por um profissional da saúde;
Exame mamográfico que, idealmente, toda mulher com idade entre 50 e 69 anos deve realizar anualmente.
Fontes: SC Saúde e Instituto Nacional de Câncer (INCA)