Usuário Hudson realizando testes com o software
TRADUÇÃO LIBRASUm estudo pioneiro em Santa Catarina, realizado por pesquisadores da FCEE e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), desenvolveu um sistema chamado de Interface Cérebro-Computador para ser utilizado por pessoas com múltiplas deficiências. O mecanismo é fruto de diversas pesquisas realizadas em conjunto pelas duas instituições desde 2012 com o objetivo de desenvolver soluções de comunicação para crianças que sofrem de paralisia cerebral e enfrentam desafios ocasionados por distúrbios motores, especialmente casos complexos, quando a comunicação só é possível através de movimentos oculares e o piscar, bem como através de pequenos movimentos nas mãos e nos pés.

O sistema Interface Cérebro-Computador é formado por um hardware em formato de fone de ouvido com sensores para a região frontal do cérebro e um software desenvolvido pela equipe do Mestrado em Computação Aplicada da Univali, coordenada pelo professor Alejandro Ramirez. Os sensores captam expressões, como piscar de olhos ou levantar a sobrancelha, enquanto o software traduz a captação destes movimentos para formar palavras e frases. O software pode ser configurado de acordo com as necessidades de cada usuário, como no caso de Hudson Santana (foto), usuário da FCEE que participou dos testes do equipamento realizados ao longo de 2016 e que aprendeu a formar palavras piscando os olhos.

“Outro aspecto importante é a vocalização das letras escolhidas pelo usuário, o que facilita o aprendizado”, explica a fisioterapeuta Elaine Piucco, Supervisora de Atividades Educacionais da FCEE e coordenadora da pesquisa na instituição. "Ações como essa reforçam a missão institucional da FCEE em Santa Catarina que, entre outras coisas, trata de fomentar, produzir e difundir o conhecimento científico e tecnológico referente à educação especial", destaca.

Compartilhe nas Redes Sociais

JSN Boot template designed by JoomlaShine.com

Desenvolvimento: logo ciasc rodape | Gestão do Conteúdo: FCEE | Acesso restrito