Realizado na última sexta-feira, dia 6 de outubro, o X Encontro sobre a Síndrome do X-Frágil reuniu cerca de 120 pessoas no auditório da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). A abertura do evento contou com a presença da coordenadora da Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), Marlene Fengler, a Gerente de Capacitação, Articulação e Extensão da FCEE, Fernanda Silva, e a médica geneticista Ingrid Barbato, idealizadora do evento, diretora do Laboratório Neurogene e fundadora da Associação Catarinense da Síndrome do X-Frágil.
O X Encontro Catarinense sobre a Síndrome do X-Frágil é fruto de uma parceria entre a FCEE e a Associação Catarinense da Síndrome do X-Frágil e tem como objetivo capacitar profissionais da área da saúde e da educação, tanto do Ensino Regular quanto das Instituições Especializadas, sobre a Síndrome do X-Frágil e alterações relacionadas. Entre as professoras que ministraram aulas estavam Ibgrid Barbato e também a psicóloga Patrícia Braz, do Centro de Avaliação e Encaminhamento (CENAE) da FCEE.
A Síndrome do X Frágil
A Síndrome do X Frágil, doença hereditária ligada a um defeito no cromossomo X, é a segunda causa mais frequente de comprometimento intelectual, após a Síndrome de Down, e a mais frequente com caráter hereditário, afetando o desenvolvimento intelectual e o comportamento de homens e mulheres. Apesar de muito freqüente, é pouco conhecida e diagnosticada, já que sua descoberta é relativamente recente, com as primeiras investigações iniciadas nos anos 70. Os sinais e sintomas da Síndrome do X -Frágil, por serem semelhantes a outros casos de atrasos e distúrbios gerais de desenvolvimento, necessitam de confirmação através de exame genético com estudo do DNA. Saiba mais sobre a Síndrome na página da Associação Catarinense da Síndrome do X Frágil.