Desde o último dia 19 de março, quando foram suspensos os atendimentos diários no campus da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) e nos Centros de Atendimento Educacional Especializado (CAESPs) das Instituições Parcerias em todo o Estado devido a pandemia de Covid-19, iniciaram-se as discussões sobre como realizar as atividades de forma remota e também sobre como orientar as famílias e os educandos.
Com o cancelamento das atividades, os educandos da FCEE e instituições parceiras, enquadrados no grupo considerado de risco pela Organização Mundial da Saúde, sofreram agravos consideráveis em suas rotinas. Desde os primeiros dias as famílias já buscavam orientação com os profissionais.
Deste modo, a partir do dia 23 de março vários profissionais em todo o Estado começaram a criar documentos de orientação, vídeos e recados, primeiro abordando orientações sobre cuidados com o Covid-19, depois sobre temas como rotinas saudáveis, dicas de alimentação e sugestões de atividades diárias.
Logo, as famílias já começaram a postar nas redes sociais vídeos dos filhos realizando as atividades sugeridas ou simplesmente mostrando como muitos estavam organizando seus dias. Neste momento, formou-se uma grande rede de compartilhamento de materiais, entre os profissionais das diversas instituições parceiras da FCEE e também entre os familiares, todos auxiliando e sugerindo atividades para os diversos públicos da Educação Especial.
“A troca destes materiais qualifica ainda mais o trabalho realizado, tendo em vista a qualidade de muitos destes. Hoje temos um grande banco de dados de vários trabalhos, sendo que muitos deles são fruto de estudos anteriores realizados pelas equipes técnicas”, explica a Diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão da FCEE, Jeane Probst Leite.
Diante de todo trabalho, interatividade e interação com educandos e familiares os serviços de educação especial romperam o isolamento por meio do uso de tecnologias acessíveis a todos. “Parabenizamos a todos servidores e profissionais envolvidos, bem como agradecemos a todas às famílias que tornaram essas atividades possíveis”, acrescenta a diretora da FCEE.